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Isto me cansa, sei que não mereço.

  • Foto do escritor: Aline Pastori
    Aline Pastori
  • 2 de jul. de 2024
  • 3 min de leitura


Isto me cansa, sei que não mereço.

Acho injusto.

Será que vale a pena?

Isto realmente fala comigo?

Por que insisto nisto?

Sério, que ele/ela, se comportou assim?

Eu não vou mais perder meu tempo com isto.

Que falta de consideração.

Toda vez a mesma coisa.

Eu imagino que estas perguntas são, ou já foram, recorrentes na sua vida, e possivelmente em relação a muitos assuntos diferentes, família, relacionamentos íntimos, trabalhos, amigos...

A verdade, é que este tipo de fala não denuncia uma condição externa em si, elas falam de uma forma de olhar para a vida e para as relações. Por isto podem ser reconhecidas em qualquer assunto, basta trocar o tema e o nome.

A carga emocional delas, os sentimentos contidos, revelam se crescemos, amadurecemos, adultecemos, ou se ainda nos sentimos pequenas, indefesas, ingênuas, apegadas, negando a exigente realidade da vida, afinal, crescer doí até para os ossos, imagina para nossa identidade?

Dia destes me peguei em um diálogo mais ou menos assim... As lágrimas chegaram a escorrer pelo cantinho dos olhos, mesmo tendo consciência desta dinâmica acontecendo dentro de mim. Sabe quando deixamos a vitimização chegar, mas estamos olhando para ela? Ah, porque, sim, né, porque a verdade é que às vezes cansa ser adulta, é pesado se olhar no espelho e enxergar profundo, ver nossas fraquezas e nossa indisponibilidade interna de superar dores “gostosinhas” que caminham com a gente e que nos permitem justificar nossos melindres emocionais.

Mas quer saber, hoje, não vou sugerir que você pare de se vitimizar, porque se você quiser crescer, você sabe, vai precisar olhar, e começar a fazer escolhas mais conscientes, e para de culpar tudo e todos por tudo que não dá certo na sua vida. Ah, mas hoje não! Hoje vou te convidar a olhar para as suas fraquezas, estas que te fazem humana, e que não costumamos mostrar nas redes sociais, mas que são elas que nos permitem olhar com compaixão para a dor de um cliente e nos reconhecermos nela, que faz a gente desejar criar pontes, porque uma parte de nós sofre também, como meros mortais.

Vou te convidar a não fugir deste desconforto, vou te convidar a curtir um pouco do veneno da vitimização, até que genuinamente você deseje dar um basta! Não por receber uma palavra de comando, ou uma chuva de coach motivacional, mas porque sua lucidez tem vida própria, e eu realmente acredito que cedo ou tarde, ela vai bater na sua porta e gentilmente te convidar a ir para o MAIS!

E aí, quando isto acontecer, eu vou estar aqui, disponível para olhar para você e o seu negócio, de forma humana e sensível, porque aqui no meu negócio, pessoas vem antes de dinheiro, e eu escolho não copiar ideias e nem criar narrativas ensaiadas, muito menos confrontar posicionamentos para alfinetar por insegurança velada, o mundo já se encarrega de cumprir este papel naturalmente. Por aqui, para que o meu servir floresça, a minha missão é o inverso disto, é te ajudar a construir pontes para você e seus projetos chegarem aonde desejam e precisam chegar, com posicionamento, sim, mas também honra e dignidade.

No mais, sente-se e sinta, chora sim, respira fundo, viva sua humanidade e curta um pouco a vítima que mora em você, afinal, ela não vai durar muito, porque eu sei que no seu íntimo, você é, SIM, alguém que quer o MAIS!

 

Deixe seu coraçãozinho e seu comentário para eu saber que você passou por aqui 🖤 Até o próximo!

Aline Pastori.

 

 
 
 

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